Declaração Universal dos Direitos Humanos na Prática

O século XX foi marcado por diversos conflitos e principalmente pela Primeira e Segunda Guerra Mundial, ambas marcados por disputas territoriais que também tinham cunho de preconceitos quanto a etnias, religiões e culturas.

A Segunda Guerra Mundial iniciada em 1939 e encerrada em 1945 foi um dos mais marcantes conflitos mundiais e com gigantesco número de mortes justificadas por diferenças entre os povos, praticado pelo regime nazista que assassinou milhões de judeus e homossexuais. No Oriente Médio, no mesmo século, ocorreram muitos conflitos também originados por preconceitos, principalmente por questões religiosas. Era comum que certos grupos se achavam superiores a outros por motivos meramente simples, mas que ocasionaram muitas mortes e sofrimentos ao longo do tempo.

Após grandes barbaridades no cenário global percebeu-se a necessidade de um documento que normativa assim que garantisse a defesa dos direitos humanos de forma universal, protegendo a todos sem distinções; nasce então a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada em 1948 durante Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, e traz os direitos básicos a dignidade do ser humano, contudo é percebido que ainda existem muitas atitudes que a contrariam, como sociedades marcadas por preconceitos impostos por sua cultura e costumes, que apesar do combate a essas ideias ultrapassadas sobre opções, jeitos, modos de vida, cor de pele, opção sexual, identidade de gênero, entre outros fatores, como sendo superiores uns aos outros, mas ainda há muitos crimes que são cometidos com base nessas ideias, que fazem vítimas de atitudes brutais ocasionadas por preconceitos que infelizmente continuam constantes em diversas sociedades.

Vale ressaltar que os movimentos contrários ao racismo e preconceitos ganharam força nos últimos anos em todo mundo, pois pode-se dizer que a própria massa populacional começou a “ acordar“ para defender as liberdades e combater as injustiças praticadas, em atos e campanhas que ganharam repercussão internacional, sendo assim é fomentada aplicação do constante na Declaração Universal dos Direitos Humanos.